segunda-feira, dezembro 16, 2013

quinta-feira, dezembro 12, 2013

segunda-feira, novembro 25, 2013

25 de Novembro de 1975

Eu estive lá (e tinha 25 anos!)




terça-feira, novembro 12, 2013

sexta-feira, novembro 01, 2013

O "guiãozito" da Reforma do Estado

Eu bem disse que isso não ia dar em nada! (de: Quase Perfeito - Donna Maria)

quinta-feira, outubro 31, 2013

sexta-feira, outubro 25, 2013

Parabéns miúda

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes

terça-feira, outubro 22, 2013

quarta-feira, setembro 25, 2013

Frases com história

Tristeza é um buraco na areia

A Vida desenha-se sem borracha

quinta-feira, setembro 19, 2013

segunda-feira, setembro 09, 2013

sexta-feira, julho 12, 2013

segunda-feira, julho 08, 2013

domingo, junho 30, 2013

sexta-feira, junho 28, 2013

terça-feira, junho 11, 2013

quarta-feira, junho 05, 2013

Istambul já está a arder?


























A jovem de vermelho é um símbolo. "Quanto mais nos atiram spray, maiores ficamos".

quinta-feira, abril 18, 2013

Que trabalheira...

Entrevista ao meu Pai
Pergunta:
Há alguém da família que tenha estado na guerra colonial? Em que sítio?
Resposta:
Na nossa família apenas o teu tio avô António (o tio Nito), irmão da avó Teresa, esteve no serviço militar em Moçambique, entre meados de 1960 e 1962, mas isso foi antes de haver guerra nesta antiga colónia. Quando ele lá estava iniciou-se a guerra em Angola. Ele esteve colocado no norte de Moçambique, em Nampula, Mocimboa da Praia e Mueda, pertencia a um destacamento de engenharia e andou a construir pontes nessas zonas, que foram logo destruídas quando se iniciou a guerra.
Quando eu fui para a tropa, em outubro de 1974, portanto depois do 25 de abril, já não se previa ser mobilizado para África, porque estavam em curso negociações para a descolonização e independência das colónias, que então eram chamadas de provincias ultramarinas, terminando a presença de militares portugueses nesses países.
Pergunta:
Ele escrevia muitas vezes? Preocupavam-se quando o correio não chegava?
Resposta:
Recebíamos muitas cartas e era em família que elas eram lidas. Contavam como era viver lá tão longe em sítios tão diferentes. De vez em quando havia atrasos no correio e ficávamos um pouco preocupados, principalmente os pais dele.
Pergunta:
Quem eram as “madrinhas de guerra”?
Resposta:
As madrinhas de guerra eram umas senhoras voluntárias que se correspondiam com os militares para os manter animados e trocarem cartas onde podiam exprimir as suas preocupações e assim evitarem as depressões provocadas por viverem em situações de grande risco para a própria vida e terem que participar em combates, com muitas vítimas mortais e feridos das duas partes.
Pergunta:
Os jornais e a rádio davam muitas notícias da guerra? Já havia televisão?
Resposta:
Geralmente não havia notícias da guerra. Normalmente era uma pequena frase com as baixas (mortes) nos combates, e dizia-se que sempre em número muito inferior à realidade.
A televisão surgiu em 1957 e em meados dos anos 60 era normal haver programas pelo Natal, gravados nessas colónias, destinados às mensagens dos militares para as suas famílias, que eram sempre momentos muito tristes e de grande ansiedade.
Pergunta:
Lembram-se de algum episódio relacionado com a chegada ou a partida de militares para a guerra?
Resposta:
Quando o tio regressou de Moçambique em 1962, eu tinha 12 anos, viémos esperá-lo ao cais de Alcântara, porque ele vinha num navio. Foi a primeira vez que eu vim a Lisboa. Veio o carro do meu pai com os outros familiares e eu vim numa camioneta de caixa aberta para levar uns caixotes de madeira que ele trouxe com a sua bagagem e várias coisas que lá tinha comprado, incluindo artesanato. Algumas dessas peças ainda estão lá em nossa casa. A curiosidade é que chegámos a Lisboa ao fim do dia e dormimos essa noite dentro dos carros num jardim perto do cais, onde hoje são as Docas, regressando todos no dia seguinte.

quarta-feira, março 27, 2013

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Frases que não esquecem

Raul Brandão
O SILÊNCIO E O LUME
Dezembro de 1924
... 
Este tipo esgalgado e seco, já ruço, que dorme nas eiras ou sonha acordado pelos caminhos, sou eu. Sou eu que gesticulo e falo alto sozinho, envolto na nuvem que me envolve e impregna. Que força me guia e impele até à morte?
...

segunda-feira, janeiro 14, 2013