sexta-feira, outubro 26, 2007

Uma vida à volta das caves

As coisas que trazemos do passado tornam dramática a notícia. As recordações mais antigas, de estar a escrever facturas, numa velha Remington, em triplicado, com papel químico pelo meio, ou apenas avisos de letras, dactilografados em postais. A festa de formatura do meu tio, com duas orquestras com o nome Batista, animando o baile, os comes e bebes para todos, no exterior das caves, e os convidados mais seleccionados no interior, a beber cup e a comer leitão. Ao nome inicial (Urbano & Seabra, Lda.) sucederam-se Caves Anadia e, após a impossibilidade de registar esse nome, a designação actual Caves Valdarcos, identificando o local, o vale de Arcos, na Malaposta, em Anadia. Os sócios eram o sr. Mariz, de Alféloas, que dividia uma quota com o irmão, o avô Batista, de Mogofores, e o sr. Silva, de Aguim, que, respectivamente, tinham as funções de técnico, gestor e comercial. Voltarei mais à frente a recordar esses tempos, no fim dos anos 50.

Resultou

A prova disso é o mail que recebi mesmo agora:

Hoje estreei a minha camisola nova. Perante o elogio entusiástico de uma colega, pude dizer a frase mágica: "foi o meu pai que me deu". Isto resulta.
Beijinhos

Assim fica confirmada a teoria, que não é minha, de que vale bem a pena investir numa prenda, ultrapassando a preguiça de um banal perfume, para que uma filha possa dizer a tal frase mágica, que fará um qualquer abrir a boca de espanto. Não vi mas imagino, o que viabiliza inteiramente o desembolso.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Notas soltas

Premonição ou apenas o acaso, a minha senhora trouxe de Munique, no sábado passado, Tshirts para a malta nova a dizer apenas "Deutschland". Não terá nada a ver com o dito Tratado de Lisboa?
"O fim do petróleo" foi o livro das férias. Lá está descrita, em 2004, toda a actual crise do subprime, e o porquê do petróleo estar a chegar aos 100 dólares.
Agora vem aí a desvalorização súbita da nota verde?
Por cá está tudo na maior!