sexta-feira, dezembro 28, 2007

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Cartão de Natal

Esquecido dentro de um livro, "A Cidade dos Prodígios", que ainda não li, encontrei um cartão, que de um lado tem impresso: "Com os melhores cumprimentos" e do outro, manuscrito o seguinte:
Sempre tomaste o Mundo como teu
Na esperança desbragada e sem tectos
Que quando falta o Homem sobra o Céu
Que te bafeja pleno este Natal
E fada: Avô de filhos, pai de Netos
Atmosferas de Natal - 2000
(A autoria é da minha inconfundível tia Manuela M. e o cartão acompanhou o dito livro, prenda de Natal judiciosamente seleccionada, pelo meu tio?)
E de facto é quase tudo verdade. Uns dias depois, haveria de nascer a minha filha mais nova.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

O efeito das feromonas

Nestes dias começou uma grande agitação lá por casa. O assunto parece ser apenas as prendas para as amigas, mas cá para mim são as feromonas no ar.

terça-feira, dezembro 11, 2007

Estudo surpresa


Hoje, de manhã cedo, no balneário, antes da aula de ginástica, surgiu de repente, um novo estudo sobre a localização do aeroporto. Talvez o Henrique tenha perguntado o que é que eu achava sobre o novo aeroporto. Respondi que para mim o novo aeroporto devia ser na minha terra. Ideia imediatamente suportada pelo meu tio que localizou as pistas na várzea de Arcos. É claro que o Germano aprovou logo e sugeriu a integração no projecto da Quinta do Marquês da Graciosa. Pensei depois que a ligação ao TGV seria, é claro, na estação de Mogofores. Penso que a minha mãe não se iria importar apesar do ruído, pois, com a valorização da propriedade, passaria definitivamente para o Algarve. Enfim seria vantajoso para todos. Não sei se o LNEC também frequenta a blogosfera, senão terei que enviar um email para resumir a ideia e demonstrar as inevitáveis poupanças do meu estudo.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Anadia nas bocas do mundo

Semanário 16-11-2007

CONSOLIDAÇÃO NAS EDITORAS NACIONAIS
Anadia oferece 40 milhões pela D. Quixote

Miguel Paes do Amaral ofereceu 40 milhões de euros pela posição do grupo catalão Planeta na editora D. Quixote. Trata-se de um valor irrealista e fora do mercado, mas mesmo assim Paes do Amaral, que tem adquirido nos últimos meses varias pequenas editoras nacionais, não deverá conseguir comprar a empresa.

A estratégia do Miguel Anadia é a de constituir um grande grupo editorial nacional para depois o vender eventualmente a um grupo alemão, à semelhança do que José Mattoso fez com a Bertrand, vendida com enormes mais-valias à Bertlesmann.

Entretanto, a CMVM condenou o empresário Paes do Amaral ao pagamento de uma coima de 75 mil euros por violação do dever de segredo sobre preparação de oferta pública de aquisição, com suspensão do pagamento de 50 mil euros durante dois anos. Em causa estão declarações de Paes do Amaral à imprensa sobre a intenção de avançar com uma oferta sobre a PT, concorrente à lançada pela Sonaecom, em Fevereiro de 2006.

"O Conselho Directivo da CMVM, por considerar que a execução parcial da coima aplicada realizava de forma adequada e suficiente as finalidades da punição, determinou a suspensão parcial da coima (em 50.000 euros)", explica o comunicado da entidade reguladora.

O pagamento deste montante (50 mil euros) poderá ser dispensado se, durante o período da suspensão (dois anos), Paes do Amaral não cometer qualquer outra infracção ao Código dos Valores Mobiliários. O empresário requereu a impugnação judicial da decisão.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Uma vida à volta das caves

As coisas que trazemos do passado tornam dramática a notícia. As recordações mais antigas, de estar a escrever facturas, numa velha Remington, em triplicado, com papel químico pelo meio, ou apenas avisos de letras, dactilografados em postais. A festa de formatura do meu tio, com duas orquestras com o nome Batista, animando o baile, os comes e bebes para todos, no exterior das caves, e os convidados mais seleccionados no interior, a beber cup e a comer leitão. Ao nome inicial (Urbano & Seabra, Lda.) sucederam-se Caves Anadia e, após a impossibilidade de registar esse nome, a designação actual Caves Valdarcos, identificando o local, o vale de Arcos, na Malaposta, em Anadia. Os sócios eram o sr. Mariz, de Alféloas, que dividia uma quota com o irmão, o avô Batista, de Mogofores, e o sr. Silva, de Aguim, que, respectivamente, tinham as funções de técnico, gestor e comercial. Voltarei mais à frente a recordar esses tempos, no fim dos anos 50.

Resultou

A prova disso é o mail que recebi mesmo agora:

Hoje estreei a minha camisola nova. Perante o elogio entusiástico de uma colega, pude dizer a frase mágica: "foi o meu pai que me deu". Isto resulta.
Beijinhos

Assim fica confirmada a teoria, que não é minha, de que vale bem a pena investir numa prenda, ultrapassando a preguiça de um banal perfume, para que uma filha possa dizer a tal frase mágica, que fará um qualquer abrir a boca de espanto. Não vi mas imagino, o que viabiliza inteiramente o desembolso.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Notas soltas

Premonição ou apenas o acaso, a minha senhora trouxe de Munique, no sábado passado, Tshirts para a malta nova a dizer apenas "Deutschland". Não terá nada a ver com o dito Tratado de Lisboa?
"O fim do petróleo" foi o livro das férias. Lá está descrita, em 2004, toda a actual crise do subprime, e o porquê do petróleo estar a chegar aos 100 dólares.
Agora vem aí a desvalorização súbita da nota verde?
Por cá está tudo na maior!

quarta-feira, agosto 29, 2007

Hoje faz anos a Inês

Vou telefonar-lhe agora. Quando se faz 34 anos ainda se tem muito caminho pela frente. Como de costume logo ao jantar vou abrir uma garrafa de champanhe (hoje é Valdarcos Super Reserva, para uma Super Filha). Parabéns Inês!

quarta-feira, julho 04, 2007

Nota biográfica

O que é para si um totalmente detestável dia de férias?
Um detestável dia de férias é a gente ir a caminho da praia, muito bem-dispostinho, e dar de caras com o Vasco Graça Moura.
de Pequena Entrevista a Henrique Viana (PÚBLICO, Verão de 1994)

Em 1974 faz parte do grupo fundador do Teatro Adoque, um de cujos objectivos era "renovar a revista à portuguesa".

sexta-feira, junho 29, 2007

Alta tensão

Não é fácil aguentar, existe alguma sobrecarga emocional exagerada, a situação não é pacífica, os antecedentes são muito marcantes, depois acha-se que não se vai aguentar, inventa-se uma desculpa e desiste-se.

segunda-feira, junho 18, 2007

Regresso à Costa Nova








Da nossa odisseia na sessão de canoagem na ria de Aveiro, em frente à Costa Nova, no sábado passado, sob chuva intensa, dar-se-á conta em local adequado (aqui ao lado).

Aqui ficam apenas as recordações longinquas (dos meus cinco anos?), da porta do pátio das traseiras, que dava para a areia da praia, da viagem de barco à Bruxa (que afinal era só uma casa de petiscos), atravessando a ria num moliceiro, que me parecia ir voltar-se (o que me fez mudar para o lado em que pensava poder compensar o desiquilibrio) e de uma grande crise doméstica quando, após uma noite em que o meu pai foi, com uns amigos, à pesca para a ria (?), e, não aparecendo de manhã, a minha mãe resolveu ir, sem ele, passear connosco o dia inteiro (para S. Jacinto?).

sexta-feira, junho 01, 2007

Português de Monte Gordo

Começa assim um aviso afixado numa casa de móveis (tipo armazém de tralha):
"Enforma-mos que ..."

quinta-feira, maio 17, 2007

Quinta Feira de Ascensão















A Festa da Ascensão na Praça de S. Marcos
Considerada uma das obras-primas de Guardi, a veduta representa a Praça de São Marcos decorada para a realização do mais sumptuoso festival de Veneza, a Festa della Sensa. Este acontecimento vivia no Dia da Ascensão a cerimónia de celebração do casamento simbólico entre Veneza e o mar, evocação da vitória longínqua que dera à cidade o controlo naval do Adriático. Para além da basílica, avistam-se na pintura o campanário, a torre do relógio, o palácio ducal, quase imperceptível, à direita, e os edifícios dos procuradores de São Marcos, parcialmente encobertos por arcadas temporárias, onde eram exibidos os produtos mais apreciados do artesanato veneziano. Em tela de surpreendente efeito atmosférico, o pintor cria um espaço fantástico, de dinâmica teatral, pleno de contrapontos, sugerindo a impressão de tudo ser vivo e imediato.

Francesco Guardi (1712-1793)Veneza, c. 1775 Óleo sobre tela 61 x 91 cm

sexta-feira, abril 13, 2007

O mundo visto das Galeries Lafayette

Isto é que é uma catedral do consumo!

Contraluz

Na aula de Ballet.

D. Maria II e D. Fernando

Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga.

Lentinho

O meu irmão é muito lentinho! Leva sempre imenso tempo a pôr e a tirar as lentes de contacto (lente_inho).

quarta-feira, abril 04, 2007

Foi um instante

Fomos todos ali a Paris. Primeiro a Disneyland, alojados no Newport Bay, um luxo pouco habitual. Lá andámos ao frio, com alguma chuva.






Caçámos a Minie, o Mickey e o Pluto, tudo com as respectivas fotos. Vimos o desfile, andámos na Thunder Mountain, etc. e fomos aos Disney Studios.
Com transferência marcada lá chegámos a Paris e experimentámos os Lafayette e o Printemps num sábado à tarde em dia de promoções. Verdadeiramente impactante, até porque só andávamos à procura de um guarda chuva barato. Mas a chuva foi-se embora e ainda fomos aos Halles e vimos o Centro Pompidou, tudo muito escuro por aqueles lados. Depois foi Notre Dame em domingo de Ramos, passeio no Sena até à Torre Eiffel, trajectos sempre entremeados por crepes. O Louvre, sim fui lá e vi a Mona Lisa, a Vénus de Milo e aquele mar de gente em domingo à tarde. À noite Quartier Latin, São Severino. Manhã de regresso, as pernas já muito cansadas Faubourg Saint Honoré só para vista, Eliseu, Place des Vosges e uma volta final nos Grands Magasins do Boulevard Haussman. Finalmente a desilusão do aeroporto CDG, sem nada para ver nem comprar. Nos voos da TAP também já só há uma sandezita sensaborona algumas vezes com queijo. Viajar já não é o charme de antigamente. Lembro-me de um festival de marisco (eu que nem gosto) num voo da SAS, champagne e caviar (também não gosto) nos voos da Swissair, os bifes num regresso de Milão, na Varig, as lojas da freeshop de Orly e muitas outras aventuras em que comprava sempre uma gravata de seda, bebia um conhaque francês e comia uma refeição quente acompanhada de vinho de boa qualidade. Outros tempos!

quinta-feira, março 08, 2007

Oliveira da Figueira


Um nosso familiar mantém-nos informados, regularmente, de forma não muito discreta, sobre os seus sucessos mediáticos, e equiparados.
Dir-me-ão: o que é que isso tem a ver com o Tintin? Pois é, não tem nada a ver!

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Em mau estado

















Aqui, mesmo ao pé do mar, há casas que continuam em muito mau estado.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

O aborto é apenas um sintoma

Não sei se este país algum dia será moderno. O futuro não augura nada de melhor. O que está dentro destas cabeças não promete (Salazar). Alguns mais decididos batem com a porta e vão-se embora (voltam de vez em quando passar férias). Quem precisar qualquer dia pode apanhar o TGV para ir a Badajoz. Os homens não abortam mas votam.

A festa acabou?











Os andores na capela de Anadia no dia da festa de S. Sebastião. Só não vimos as pessoas...

terça-feira, janeiro 02, 2007

As prendas


Outro Presépio


O Presépio


E tanta água mesmo ali ao lado


Tanta terra

Segunda Paixão















Da catedral para o canteiro do jardim, talvez no cesto da lenha vazio, voltou para o seu lugar já amputado de pernas e braço.

Os dias passam...

As prendas que faltam, o jantar dos 80 anos, a relva para cortar, a segunda paixão de Cristo, o Corte Inglès, as prendas por todo o lado, os autocolantes do Nenuco, o jantar da Consoada e o almoço de Natal, e outro almoço de Natal com o resto da família, uma coisa em forma de assim, partimos para o Alentejo, para uma planície imensa e parámos. Beja e Serpa e Moura e vamos embora para a Santa Casa. Ai que é domingo e os restaurantes bons estão todos fechados. Lá arranjámos Coisas de Comer. A festa do dinheiro nos sapatos, o almoço de Ano Novo em casa (mau sinal?), a mousse magnífica com aquele intragável chocolate americano, o passeio pela marginal (éramos milhares), a ver as iluminações de Natal e a árvore está claro. Hoje já foi como era (antes) de costume.