quinta-feira, abril 27, 2006

Energias renováveis















Rio Zêzere 2004
Com o petróleo a este preço temos de começar a treinar outros modos de transporte. Que tal começar pela canoagem?

quinta-feira, abril 20, 2006

Petróleo a 80 dólares

O FMI admite que o petróleo supere os 80 dólares no segundo semestre (no DN de hoje)

À procura de um número
Andamos enganados! O número já não interessa, 6 ou 7 e com qualquer casa decimal tanto me faz. Sou da geração dos que poderiam ter participado na construção de uma central nuclear, nos anos 70, em Ferrel, lembram-se? Agora temos duas construídas pelos espanhóis, nos rios que passam à nossa porta, no Douro e no Tejo. Também podíamos ter feito uma barragem no rio das gravuras, mas não fizémos, porque as gravuras não sabiam nadar, lembram-se? Acho que já não vamos ter "tempo" para fazer nada, nem TGV, nem novo aeroporto. "Tempo" é dinheiro, e o dinheiro gastamo-lo em combustíveis, para produzir energia. Quarenta anos para fazer uma revolução, mais trinta anos para chegar aqui, com os bolsos vazios, é de facto muito tempo para não fazer nada. E já nos andam a vender o cavaco...
(de um blog aqui ao lado em 2005-05-17)

quarta-feira, abril 19, 2006

Estarei a ficar velho?

Tecnicamente é uma verdade indiscutível. No entanto os argumentos utilizados são um acréscimo na intransigência, intolerância, resmunguice, teimosia, egoísmo. Pois eu acho que estou igualzinho (nos defeitos). Talvez seja a sensação de quem entra na faixa contrária da autoestrada e acha que os outros estão todos malucos. Parece que já estou preparado psicologicamente para enfrentar o mundo todo ao contrário. Talvez tenha vindo a perder qualidades. Mas deixar a luz acesa, a televisão ligada, a porta aberta, a sanita suja, o carro mal estacionado a ocupar dois lugares, a roupa abandonada no chão, tirar os sapatos sem desapertar os atacadores, cuspir para o chão, atirar lixo pela janela do carro, passar à frente na fila, e outras coisas semelhantes despertam em mim instintos nazis. Isto para não me estender em mais explicações sobre os sentimentos que me suscitam os drogados, homossexuais, pedintes, chicos espertos, e outros grupos marginais. Pois de facto estamos todos a ficar mais velhos ao mesmo ritmo, em cada dia um dia.

segunda-feira, abril 17, 2006

Histórias do desconhecido

Um desconhecido, que foi a minha casa, andou em cima dos meus chinelos Lacoste. Deixou-os sujos junto à banheira e percebi logo que era para eu os passar por água e pôr a secar. Está por provar a origem do lenho detectado na sola. Em cima do lava louça, virado ao contrário, como se estivesse lavado, estava o cinzeiro, sujo, apenas despejado no caixote do lixo, onde as beatas ficaram a aboborar. Percebi logo que era para o lavar e arrumar no sítio. Uma ponta de cigarro ficou apagada num vaso da varanda. Creio que a mensagem era de liberdade, tipo: o meu cinzeiro é o mundo. Também a removi, e à própria planta que de tão sequinha deve ter sugestionado este acto irreflectido. Só não percebi a da meia velha abandonada...

quarta-feira, abril 05, 2006

Desesperada







Estava eu deitado de nariz para o ar, já muito tarde, quando confirmei que a dona da minha casa estava desesperada (de sono) e não conseguia ver isto.

terça-feira, abril 04, 2006

Hoje não me recomendo

Já não vou à ginástica desde a maratona. Depois de uma fase de cinco dias com delirantes picos de febre que chegaram aos 37,6 ºC e de ontem estar tão rouco que nem sequer me ouvia, hoje, se baixo a cabeça, corre um fio de água do nariz. É um sofrimento atroz que alguém diz ser incomparável às dores de parto. Amanhã que mais me irá acontecer. Ao menos que o Benfica não perca.