quarta-feira, dezembro 13, 2006

Somos 30

Feitas as contas temos 3 mais do que sexagenários, 16 adultos, uns mais e outros menos, 2 jovens teenagers, 2 na primária e 7 até aos 5 anos. No total há 7 associados. Do sexo masculino apenas somos 13. Casados alguns, ajuntados outros, pais solteiros também os há. Netos são 15, de vários avós, e bisnetos já são 4, todos da mesma bisavó. Também incluí o Nuninho nestas estatísticas.

Ondulada?

Feia como uma porta ondulada!

sexta-feira, novembro 24, 2006

Também vimos a Corrida















Amadeo de Souza-Cardozo, Avant la Corrida, 1912

domingo, novembro 19, 2006

Domingo

Lá fomos todos ver a Procissão, e outras obras do artista.

















Amadeo de Souza-Cardoso, Saut du Lapin, 1911

terça-feira, novembro 14, 2006

Procol Harum - A Whiter Shade Of Pale

Cuidados com a alimentação

Para ver aqui uns bons conselhos.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Não faça caso

Quando uma advogada diz que teve um caso com um colega pode não estar a querer dizer que foi com ele para a cama.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Sintonia exagerada

Hoje de manhã estava na Mega FM (92.4) e o meu objectivo para já seria a TSF (89.5).

Oops... que flagra!

quarta-feira, novembro 08, 2006

O Chico e eu

Não nos temos visto muito nestes anos. Foi em 1977 (?) na Ajuda e agora no Coliseu. Aliás tenho mesmo muitas dúvidas que ele me tenha visto nestas duas vezes. Ouvia-o muito antes de 1980, depois já me dizia menos. Agora já não é tanto pelas novas canções, mas para estudar a irresistível atracção que exerce sobre todas as mulheres.












Chico Buarque foi flagrado por paparazzi da
Contigo e da Quem namorando uma jovem e bonita mulher na Praia do Leblon.

sábado, novembro 04, 2006

O tempo passa

Parece que afinal a Ponte da Pedra foi reforçada e alargada em 1993. No Natal de 2000 ficámos todos cercados pela primeira cheia secular, tendo-se perdido o registo filmado da ocorrência, roubada que foi a máquina de filmar, entre os aeroportos de Lisboa e Paris, na ida à Disneyland. Depois já houve duas cheias "seculares", uma em 2001, de 10/15 cm acima da cota de soleira e outra em 2 de Janeiro de 2002, no regresso do fim do ano em Lisboa, de 50/60 cm. Enfim, desgraças dos novos tempos, que também acontecem noutros sítios, hoje em Alcanena, ontem em Vila Real de Santo António e Monte Gordo, no dia anterior em Santiago do Cacém.

Earring

sexta-feira, novembro 03, 2006

Estranho parentesco

O pai do Stuart Little é o Dr. House!

O homem que diz adeus

No fim dos anos 80, ali para os lados da Buraca, ao pé do estádio do Casa Pia, onde acaba a 2ª Circular e começa o IC19 (e ainda não havia o IC17), ao cair da noite, estava quase sempre, bem vestido, "O homem que diz adeus". Interrogava-me o que estaria por trás daquela atitude tão fora do vulgar, e naquele descampado. Se fosse num qualquer caminho no Alentejo é claro que toda a gente respondia com gesto idêntico, mas por ser ali ficávamos preocupados, se seria inocência ou loucura.
Lembrei-me disto ao ouvir os Dona Maria (parece que nessa altura já ele andava a dizer adeus para os lados do Saldanha).

sexta-feira, outubro 27, 2006

A Ponte ficou avariada

E foi assim que a Ponte da Pedra ficou transformada num pesadelo, quando chove um pouco a mais que a conta. Há quem diga que é do aquecimento global...

To: 'geral@ccdrc.pt'; 'cidadao@ccdrc.pt'; 'inforag@inag.pt'; 'ep@estradasdeportugal.pt'
Subject: Inundações no lugar da Malaposta, Anadia.
Importance: High

Exmos. Senhores,

Há cerca de 6 anos, foram executadas obras de alargamento da Estrada Nacional nº 1, incluindo o alargamento e reforço da ponte sobre a Ribeira da Serra, no lugar da Malaposta, Anadia, obras estas que reduziram consideravelmente a secção da ponte em causa. Em consequência, e sempre que se verificam condições de precipitação acima do normal, tem vindo a ocorrer o alagamento das zonas a montante da ponte, o que se deve à manifesta insuficiência da capacidade de escoamento das águas através da reduzida secção da ponte.

Após a execução dessas obras verificou-se, já por duas vezes, a inundação do interior do rés-do-chão de uma moradia sita na Malaposta, Anadia, localizada na margem direita da Ribeira da Serra, imediatamente a montante da Estrada Nacional nº 1 (Em anexo: imagem aérea do local). Desde a data de construção da moradia (1964) e até à realização das obras que reduziram a secção da ponte (2000) nunca ocorreu qualquer inundação da moradia. Com efeito, o projecto daquela edificação havia, desde logo, considerado situações de cheia anormal.

Na última inundação, ocorrida em 2 de Janeiro de 2002, a água atingiu uma altura de 60 cm no interior da moradia referida, onde reside sozinha a Sr.ª Dª Maria…, com 80 anos de idade. Situações idênticas têm ocorrido numa outra moradia, sita na mesma rua e que confronta com a Estrada Nacional nº 1.

No que diz respeito à propriedade da Sr.ª Dª Maria…, por duas vezes foi substituído o revestimento de todo o pavimento do rés-do-chão, inicialmente em tacos de madeira revestidos a alcatifa, e reparados os muros de vedação derrubados pelas águas, bem como reparados todos os outros estragos provocados na construção anexa, uma antiga adega, na horta e jardim circundantes desta moradia.

A estas ocorrências estarão também associadas as descargas, levadas a cabo sem qualquer aviso, de uma barragem destinada a combate de incêndios, localizada nesta Ribeira da Serra, a montante da cidade de Anadia, em circunstâncias que não se conseguiram determinar.

O cenário que se vem descrevendo voltou a verificar-se na noite de 24 para 25 de Outubro de 2006, cerca das 7 horas da manhã, altura em que as águas da ribeira subiram repentinamente em enxurrada, inundando toda a zona circundante da moradia, sem que houvesse tempo de tomar quaisquer medidas de prevenção, nomeadamente a remoção de uma viatura.

Em face de todo o exposto, reclama-se de V. Exas. com carácter de urgência:

a) O alargamento da secção da ponte, nomeadamente por afundamento do leito do rio, e prevenindo o seu progressivo assoreamento;

b) A indemnização dos prejuízos provocados, ou que venham a ser provocados, como consequência das obras efectuadas na ponte, em valor a determinar;

c) O aviso atempado, pela entidade que gere a barragem referida, da situação de descarga supra descrita, para poder prevenir alguns estragos.

Ficando a aguardar a V. resposta a este email e a mais breve resolução dos graves problemas expostos, subscrevo-me com os melhores cumprimentos

Cavaco pintor

Vi-o ontem na televisão. Esclerose colateral é a razão do seu aspecto muito acabado. Vai fazer uma exposição em Grandola, que será inaugurada pelo irmão. Um dia destes o meu rapaz pequeno encontrou numa apresentação de um concurso de matemática um professor "maluco" pelo assunto que é nem mais que o JPG Viana, que, no Público, há vários anos, publica os mais impenetráveis enigmas matemáticos. Têm em comum a mesa da Mexicana, e o IST, naqueles finais dos anos 60. No verão de 69, o Cavaco emprestou-me uma tenda para ir acampar para a Praia da Rocha. Iniciei a viagem, feita totalmente à boleia, do lado de lá da ponte. Fui, sempre à boleia, a casa dele em Boliqueime, buscar a tenda, e à noite, após muitas peripécias, tinha a tenda montada em frente ao Hotel Júpiter, debaixo de uma figueira, no quintal duma senhora, em cima duns restos de palha, que se vieram a revelar prejudiciais à minha bronquite asmática. Coincidência, ou talvez não, tenho mais amigos pintores. O JS, em casa de quem nos encontrávamos todos, para ouvir música, jogar às cartas, e discutir política, que anda agora por Cabora Bassa, e o GI, a quem amigos mais recentes, conhecida a inclinação, apelidaram Caran d'Ache, também passaram pelo Técnico e sempre gostaram do desenho e da pintura.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Foi há muito tempo já?

Em 1986, quando fez 21 aninhos, a arriscar-me bastante, dei-lhe "O Milagre Segundo Salomé". Depois os milagres foram mais que muitos. Agora acabo de lhe dar um perfume "bulgar..". A partir de agora vão ser só "bulgaridades"? Parabéns miúda!
As certezas do meu mais brilhante amor
Vou acender, que amanhã não há luar
E eu colherei do pirilampo um só fulgor
Que me perdoe o bom bichinho de o roubar

Assobiando as melodias mais bonitas
E das cidades descrevendo o que já vi
Homens e fósseis e seus gestos como escritas
Do bem e do mal, a paz a calma e frenesim

Se estou sozinho é num beco que me encontro
Vou porta a porta perguntando a quem me viu
Se ali morei, se eu era o mesmo e em que ponto
O meu desejo fez as malas e fugiu

Assobiando a melodia mais bonita
A da certeza do meu mais brilhante amor
Da sensação de entre as demais a favorita
Que é ver a rosa com o tempo a ganhar cor

Assobiando as melodias mais brilhantes
Como o brilhante da certeza de um amor
Como o rubi mais precioso entre os restantes
Que é o da meiguice alternando com ardor

Não negarei ficar assim nesta beleza
Assobiando as melodias mais fugazes
Não é possível nem é simples, concerteza
Mas é vontade que me dá do que me fazes

Sérgio Godinho, "As certezas do meu mais brilhante amor"

terça-feira, outubro 24, 2006

Passou por Anadia

...e foi juiz de Direito em Loures.

PERFIL DO NOVO PGR

Fernando José Matos Pinto Monteiro nasceu há 64 anos em Porto da Ovelha, Almeida. É licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra - onde actualmente é professor catedrático o seu irmão António Pinto Monteiro.

Iniciou a carreira em 1966 como procurador da República em Idanha-a-Nova e passou por Anadia, Porto e Lisboa. Mais tarde foi juiz de Direito em Ponta do Sol, Alcácer do Sal, Loures, Torres Vedras e Lisboa, onde ingressou no Tribunal da Relação. Foi alto comissário adjunto na Alta Autoridade Contra a Corrupção, membro da Comissão de Gestão e do Conselho Pedagógico do Centro de Estudos Judiciários (onde também leccionou e presidiu a exames) e, no final dos anos 80, foi secretário-geral da Associação de Juízes Portugueses. É professor convidado na Universidade Autónoma.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Viagens - Ornskoldsvik, Suécia













No verão de 1986, para concluir a negociação de um contrato, fui visitar uma empresa chamada KONE KMW, com sede nesta cidade da Suécia, que fica à mesma latitude (junto ao circulo polar ártico) que Reykjavik, capital da Islândia, onde já tinha estado em Dezembro de um outro ano. Recordo que, ao fim da tarde de um dia de Agosto, fomos fazer um passeio num veleiro do meu contacto nessa empresa, na costa do Mar Báltico, com picnic a bordo, e no regresso ainda era de dia, e já passava das onze horas.

sábado, outubro 14, 2006

sexta-feira, outubro 13, 2006

O pombal voou

Sexta feira 13

Não sou supersticioso, não porque dê azar, mas porque não conheço suficientemente bem as superstições, para me poder sentir ameaçado ou temeroso.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Não se queria despir

Há muitos anos atrás, num universo longinquo (bom, não era por aqui que queria ir...) Nos tempos de estudante deslocado em Lisboa, quase todos os meus amigos eram de terras longinquas (e eu a dar-lhe). A maior parte eram de Angola, mas havia do Brasil, de Moçambique, de Cabo Verde, do Algarve, etc., quase todos filhos de pais abastados, com meios para instalar os meninos na universidade. Um deles era o PJSP, tinha um Ford Cortina GT, no qual, às vezes, dávamos uma voltas, e ouviamos o "Em Órbita" na magnífica estereofonia da viatura. Queixava-se ele, um dia, numa dessas voltas, que a namorada, com quem tencionava vir a casar-se, não se queria despir. E então parecia-lhe muito arriscado continuar naquela ignorância, correndo o risco de vir a ter qualquer surpresa desagradável (que para ele eram umas pernas feias, ou uma grave ausência de rabo - ela usava sempre calças) quando já não pudesse voltar atrás. Não sei o que sucedeu depois...

Histórias do Colombo - A direita reflexa

Confesso que vou quase todos os dias almoçar ao mesmo sítio. Sentado à mesa vem um empregado perguntar que bebida quero. Peço sempre o mesmo (uma taça de tinto). Hoje questionei-me o porquê de, na maior parte das vezes, regressando o empregado, de frente para mim, colocar o copo do meu lado esquerdo, o que não me dá jeito nenhum, pelo que de imediato, com a mão direita, o coloco do lado direito. Claro que ele o coloca à direita dele. Em frente ao espelho o reflexo da nossa mão direita é a mão esquerda do nosso reflexo. Com reflexo idêntico, mas num plano a 90º, os empregados do Mac Donald, não devidamente instruídos, colocam o papel no tabuleiro virado para o interior do balcão, para eles, e portanto de pernas para o ar, quando se quiser ler, com as batatas fritas já cheias de ketchup. Mas há alguns empregados, normalmente brasileiros (voltei ao meu restaurante habitual), que executam impecavelmente a sucessão de actividades associadas ao serviço de mesa, perguntam pela bebida, perguntam se estou acompanhado, retiram o toalhe em frente, regressam com a bebida, e desejam bom apetite. Serviço é serviço!

quarta-feira, outubro 11, 2006

A Estante

No meu quarto, desde há mais de 40 anos, estava uma estante cheia de livros antigos, da minha avó Teresa, livros de cow-boys, de quadradinhos, jogos da Majora, e outros recheios que foram fazendo as delícias dos miúdos que por ali iam passando. Construída em aglomerado de madeira, de má qualidade, envernizada, sempre a considerei um grande mamarracho. Um dia destes, estava a apreciar os melhoramentos recentes no primeiro andar, e disse à minha mãe: "Porque é que não a deitas fora?" e ela surpreendida: "Não te importas?" Pensava que eu tinha uma qualquer ligação especial à "antiguidade" que tem suportado a passagem das sucessivas vagas de descendentes. Ela (como eu) nunca tinha gostado daquela peça, que o meu pai tinha mandado fazer a um qualquer carpinteiro amador, apostando no baratucho, mediante uma foto de uma revista que a minha mãe tinha obtido. Lembro-me vagamente da expectativa criada na altura e da minha desilusão (disfarçada, os tempos eram outros) quando o móvel chegou e eu percebi que nunca iria ter outra estante melhor, naquela casa. O equívoco durou este tempo todo e acabou agora, quase por acaso, quando se tornou definitivamente insuportável aquela estante.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Mais uma garrafa...

...de champagne (neste caso especificando melhor é espumante natural). Assim, aproveitando cada oportunidade para abrir uma garrafa (pelo menos) do dito, decidi passar a comemorar, desde há alguns anos, os aniversários da família. E hoje faz anos a minha filha mais velha. Há 36 anos atrás experimentei aquela sensação de que a minha vida nunca mais ia ser a mesma (mais ou menos como ontem vi explicado no Lost in Translation). Só que a essa sensação estavam associadas outras experiências traumatizantes, como a incapacidade de ultrapassar a óbvia incompetência da médica responsável pelo parto (que durante mais de 24 horas de crise ia ligando várias vezes ao marido a pedir a opinião), a falência financeira superveniente, em resultado dos custos exorbitantes dos serviços incorridos pela indecisão da dita senhora. E depois a lesão irreversível no pós parto, e eu em casa aos comandos: almoços, jantares, banhos, fraldas, biberãos, roupas, limpezas, aulas(?). Foi de facto emocionante. Passados uns tempos tudo se compôs e o resultado foi o que se vê. Parabéns Elsa.

sexta-feira, outubro 06, 2006

O meu velho amigo CD

Está mais velho o meu velho amigo CD. Mas continua a trabalhar, e no golf. Mora agora no moinho, e já terá lá feito todas ampliações que queria. Vamos almoçar um dia destes, que destes amigos nem todos têm. Acusado de pactuar demasiado com a esquerda, foi ostracizado pelos seus pares, mas nem por isso se terá dado pior que um que eu cá sei, que de Macau enviou um fax...

Outro objectivo








Pois agora, vistas melhor as coisas, alterei o pequeno objectivo. Enfim coisas sem importância...
Só os burros não mudam de opinião. Aliás por este andar estávamos quase todos na estrelinha, uma monotonia.

quinta-feira, setembro 28, 2006

Objectivo






Hoje, um pouco por acaso, tracei um pequeno objectivo!

quinta-feira, setembro 21, 2006

Dois anos após

Continuamos aqui! A contributor Inês andar a contribuir mas é para outros peditórios. Tenho feito os possíveis para vos ilustrar, não obtendo muitos comentários, mas os meus posts são tão definitivos que também o único comentário possível seria: sem comentários, que é um comentário obviamente desnecessário. Há por aí blogs fantásticos, festivos e com nomes estrangeiros (...pity) mas este aqui é o mais variado, menos intelectual, que se lê melhor e acessível a todas as classes sociais. Isto, é claro, para além do Ponte a Pé, do Debaixo da Ponte e do Leões Amestrados, por onde este contributor se vai entretendo a tratar dos mais variados assuntos sempre com uma ligeireza apreciável. Não vos vou maçar com o plano de actividades e estratégia para o próximo ano, mas sempre posso ir adiantando que... (não, não vou dizer, para não estragar o efeito de surpresa). Entretanto o Outono está aí quase a chegar.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Histórias do Colombo - Imagine

Será que o Pedro Mexia abandonou as letras, pôs um lenço na cabeça e está no Só Peso a cortar fatias fininhas de picanha, cupim, maminha, fraldinha?!... Não pode ser verdade! Ele não conseguiria simular tão bem aquele sotaque brasileiro e nunca me diria um: “está bem assim patrão?...”. Deve ser apenas confusão minha, no entanto, aquele ar entediado..., não, é apenas muito parecido. Nenhum intelectual teria um tão grande colapso social e não faria isso pelo dinheiro ou pela mortificação. Vou mas é à Fnac para saber se há novidades...

domingo, setembro 17, 2006

Auto-retrato





Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno;

Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura;
Bebendo em níveas mão por taça escura,
De zelos infernais letal veneno;

Devoto incensador de mil deidades,
(digno de moças mil) num só momento,
Inimigo de hipócritas e de frades;

Eis Bocage, em que luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades,
Num dia em que se achou cagando ao vento.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Histórias de Anadia















Em Anadia (reparem nesta precisão de linguagem, nánadia diria um qualquer ignorante) havia uma Escola Primária, onde eu andei, ao cimo do Jardim, entretanto transformado para empedrado e repuxos, onde começava a Avenida, ladeada de plátanos, por onde ia a pé para o Colégio, no principio dos anos 60. Era um grande edifício, com primeiro andar, com dois corpos iguais, para rapazes e raparigas, com os respectivos recreios à frente, separados, e protegidos por um gradeamento alto. O Mercado Municipal (ou a Praça, como se dizia) era ao pé dos Correios, e tinha um grande espaço em terra batida onde eu jogava futebol, no verão, ao fim do dia (trepávamos o muro para lá entrar e usufruíamos do espaço onde às quartas e sábados se instalavam os vendedores). O Tribunal era então no primeiro andar da Câmara Municipal, que se situa numa praça na continuação do Jardim, e que, vista de frente, tinha ao seu lado esquerdo, num edifício contíguo, a Prisão.
Um ministro da justiça do antigamente, de seu nome Antunes Varela, desatou a fazer tribunais novos (os Domus Ivstitiae) e Anadia não quis ficar de fora. Qual era o melhor local no centro da vila? Era o da Escola Primária! E assim se fez o majestoso edifício inaugurado em 1966 (ver referência aqui). Foi necessário entretanto encontrar uma solução de recurso para a Escola Primária e lá foram os miúdos para o palacete da Condessa de Vinhais, com pisos em soalho e más condições para albergar tão irrequieta população.
Mobilizaram-se as forças vivas para a construção da Escola e lá conseguiram que a obra se concretizasse, mas adivinham qual foi o local escolhido?, muito central e tudo? Certo, foi na Praça. E então a Praça passou a ser realizada, durante uns anos, no largo do Cabecinho, na rua, junto aos passeios, o que motivou que, numa revista, levada à cena na Festa das Vindimas (que se realizava nos jardins do palacete de José Luciano de Castro), se referisse que “os vendedores andam com os tomates pelo chão”.
A saga continuou com a construção da Praça, uns anos mais tarde, com acesso pelo local onde era a Prisão (ignoro para onde levaram os presos) e depois à construção de uma nova Prisão junto ao Cemitério, onde, desta vez, não havia nada construído, pelo que, por volta dos fins dos anos 70, a situação estabilizou. Das evoluções e desenvolvimentos recentes já não tenho informação fiável
.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Carros antigos

La plage

Sous les pavés, la plage (au moment de l'érection des barricades, ils avait retrouvé sous le macadam l'ancien pavement de Paris, et sous les pavés - immédiatement utilisés de la façon que l'on devine - le lit de sable sur lequel ils étaient posés) - slogan Mai 68.

Uma vista de nascente

Castelos na areia

Foi um desastre

Screen saver anti stress

quarta-feira, setembro 06, 2006

Morte de cão

Foi após um telefonema que senti crescer os piores instintos. Não tragas mais as crianças para cá que ele até já mordeu a criada, que lhe dá de comer. Preso desde pequeno a uma corrente, era já um grande serra da estrela, que punha as patas nos meus ombros, intimidando-me, cada vez que ia à adega. Tinha ficado cada vez mais selvagem. O velho veterinário há meses que prometia fazer qualquer coisa, num outro dia, que nunca chegava. O vizinho de baixo tinha apelido alemão e uma pistola. Amanhã vou aí resolver o problema. Duzentos e tal quilómetros a ganhar coragem e uma explicação curta à chegada. Vai lá para dentro e fecha a porta. Foi complicado. A falta de treino não ajudou. Acabou enterrado lá ao canto do quintal, exterminado!

terça-feira, setembro 05, 2006

Sugestão

"É bem verdade, tenho e temos saudades de tantos momentos e de tantas recordações, dos afectos entre nós todos, que guardarei sempre"
"Como sabes a minha reacção inicial foi péssima – mas, enfim... agora babo-me toda"
"E não se pode exterminá-los?"

Pequenos Grandes Artistas






segunda-feira, setembro 04, 2006

Splash


Isla Mágica, no sábado passado. Lá estamos nós bem no meio da rebentação, numa foto espectacular da minha senhora.

terça-feira, agosto 29, 2006

Crime na Malaposta














Malaposta - Vila Viçosa

sexta-feira, 20 de Agosto de 2004
Revista de imprensa do Centro
Jornal da Bairrada
Os diários de Aveiro e de Coimbra destacam hoje o homicídio de um homem em Anadia.
"Na Malaposta - Anadia / Tiros e facadas acabaram em morte" titula o Diário Regional de Aveiro.
Segundo o jornal, um homem terá entrada no bar de um posto de combustível, "provocando desacatos e desatando aos tiros. Insatisfeito por lhe terem tirado a arma, logo sacou de uma navalha com que presumivelmente terá ferido de morte um cliente".
O crime faz também a manchete do Diário As Beiras, que se publica em Coimbra, que adianta que o homem assassinado estava "com amigos a tomar café na estação de serviço da Malaposta" e "faleceu quase imediatamente depois de ter sido ferido com duas navalhadas na zona do abdómen".
A vítima - adianta As Beiras - é um cavaleiro e tratador de cavalos a viver temporariamente na quinta do cantor José Cid, em Mogofores.
Na sua edição Centro, o Jornal de Notícias destaca hoje o assassínio do cavaleiro em Anadia.

Faz hoje anos

Que ali para os lados de Carnaxide, a meio da tarde, numa clínica chamada, por coincidência, de Santa Cruz, nascia uma menina que se veio a revelar muito determinada e pouco contemporizadora com as meias tintas. Corria o ano de 1973 e aproximavam-se grandes mudanças. Parabéns Inês!

domingo, agosto 27, 2006

Acabaram as férias














E já passou quase um mês!

quinta-feira, agosto 24, 2006

Consumo








Comprar um carro sem ter dinheiro é doloroso, vão ser 60 prestações a morder o income. Certo é que nunca me aconteceu o contrário (ter dinheiro), mas na verdade já não me lembrava da tal sensação do compromisso a 5 anos. Tudo se vai resumindo a problemas de memória curta. Pobres hoje, ricos amanhã, só que o amanhã não existe, a partir da meia noite volta a ser hoje.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Regresso à Malaposta

Onde se fala, a propósito do sistema de transporte que lhe deu o nome, do Pompeu dos frangos (e do meu amigo Carlos), e também de Bustos, que com Ancas e Mamarrosa são um delicioso conjunto toponímico daquela região.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Malaposta

A jornada da Malaposta:
LISBOA, Carregado, Ota, Cercal, Casal-dos-Carreiros, Caldas da Raínha, Vale-de-Maceira, Alcobaça, S.Jorge, LEIRIA, Casal-dos-Ovos, Pombal, Redinha, Condeixa, COIMBRA, Carquejo, Ponte da Pedra, MALAPOSTA, Sardão, Serem, Curval, Oliveira de Azemeis, Souto Redondo, Grijó, Alto da Bandeira, PORTO.
(Confirma-se que o trajecto passa por aqui)

A água debaixo da ponte

Há alguns anos surgiu uma controvérsia sobre uma afirmação de um político (Eanes? Cavaco Silva?) de que a mesma água não passa duas vezes por baixo da mesma ponte. Alguém dizia que, do ponto de vista puramente teórico, e considerado o ciclo da água, a afirmação poderia não ser correcta. Quem está agora a tentar demonstrar se isso é possível é o Pinto da Costa!

sexta-feira, agosto 11, 2006

Especulações jornalísticas

Ontem, no site Mais Futebol:
«É uma situação que nem se coloca. Tem contrato por dois anos», afirmou Loureiro, que atribuiu a especulação jornalística o aparecimento do nome de Jesualdo Ferreira e declarou não crer que o F.C. Porto o aborde sobre esse assunto.
Últimas Notícias, aqui do lado:
Possibilidade de antigo elemento dos Ban estar presente no espectáculo dos Stones?...

quinta-feira, agosto 10, 2006

Vindima em Anadia


















Painel de azulejo da estação de caminhos de ferro de Aveiro

terça-feira, agosto 08, 2006

10 569 592

A viver em Portugal. A longevidade feminina (81,4) é maior que a masculina (74,9).

Looking East


Canaletto, Riva degli Schiavoni Looking East, 1730
E assim voltamos a Veneza

quarta-feira, julho 05, 2006

Por motivo de férias












Estamos fechados a partir da próxima 6ª feira.

segunda-feira, julho 03, 2006

Para recordar



Inglaterra-Portugal em 1 de Julho de 2006.

Passagem às meias finais do Campeonato do Mundo de Futebol Alemanha 2006

Cantar balançando

Tão balalão
cabeça de cão
orelhas de gato
não tem coração

sexta-feira, junho 30, 2006

Em dia de anos

























Almoçámos lá fora na esplanada

quinta-feira, junho 29, 2006

Da escola

a-e-i-o-u
ca-be-ça de bu-rro és mes-mo tu

sexta-feira, junho 23, 2006

Cantigas de embalar

Joãozinho foi ao vinho,
partiu o copo no caminho,
ai do copo, ai do vinho,
ai do rabo do Joãozinho.

Miminho do caco foi ao mato,
não trouxe pinha nem cavaco,
trouxe uma galinha choca,
dentro dum saco.

quarta-feira, junho 21, 2006

Felizmente éramos dois



Aqui estamos a cortar, cada um o seu leitão. Mas havia poucos a apanhar as cerejas, praticamente só havia esta menina.

segunda-feira, junho 12, 2006

A brincar

Rei, Capitão,
Soldado, Ladrão,
Menina bonita,
Do meu coração.

O campeonato...

... do mundo de futebol ainda agora começou e já fêz estragos.

sexta-feira, junho 09, 2006

E vão quatro

O terceiro enguliu-o sem querer, quando o pai lhe deu o último abanão.
O quarto arrancou-o antes de ontem, sózinha, mas não queria falar nisso.

Tudo tremido



Mas vê-se bem que estou com os copos...

Amor localizado

Se não gostasse de ti ... não estavas aqui!

quinta-feira, junho 08, 2006

Cantiga para disfarçar

Lá em cima está o tiro-liro-liro
Cá em baixo está o tiro-liro-ló
Juntaram-se os dois à esquina
A tocar a concertina
E a dançar o solidó

quarta-feira, junho 07, 2006

Jacarandá


Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez, tindolelê
Outra vez, tindolalá

Em Lisboa, como em Joanesburgo, estamos em festa quando as flores de jacarandá começam a atapetar os passeios e os relvados dos jardins.

terça-feira, junho 06, 2006

Linguagem de template

Defacto lingo est igpay atinlay
Epsum factorial non deposit quid pro quo hic escorol. Olypian quarrels et gorilla congolium sic ad nauseum. Souvlaki ignitus carborundum e pluribus unum. Defacto lingo est igpay atinlay. Marquee selectus non provisio incongruous feline nolo contendre. Gratuitous octopus niacin, sodium

Uma escolha dos diabos (666)

segunda-feira, junho 05, 2006

Hesitação

Entre dúvidas certeiras e certezas duvidosas venha o diabo e escolha.

quarta-feira, maio 31, 2006

23 anos depois

Parabéns Jorge. Todos os pais gostariam de ter um filho como tu mas eu é que tive essa sorte.

terça-feira, maio 30, 2006

A menina dança?

Ouçam lá

É um homem de Mogofores, portanto da Bairrada. Sim é o José Cid em Ontem, Hoje e Amanhã. Era o nosso Elton John, eram os 1.111, eram os anos 60, os strawberry fields forever...

Má lingua

A nossa Miffy tem renovado o seu vocabulário guerreiro, imagino que em resultado do confronto diário com problemas a resolver, não diria no local de trabalho, mas de aprendizagem de vida.
As últimas são: "Isto ainda vai acabar à porrada..." e "Isso para mim é canja..."

domingo, maio 21, 2006

Rio acima


Depois foi um almoço no campo.

Vouga abaixo


Lá vamos nós Vouga abaixo. Parecemos confusos mas chegámos todos ao mesmo tempo, uns mais molhados do que outros.

sexta-feira, maio 19, 2006

quinta-feira, maio 18, 2006

Um Filho Querido


















No outro domingo, Dia da Mãe, o rapaz que já não é pequeno, depois de almoço, foi para a cozinha trabalhar e fez esta obra de arte, que muito sensibilizou a Mãe.

quarta-feira, maio 17, 2006

A nossa sub 21











Temos lá em casa uma sub 21 que todos os dias traz um grito novo para os treinos no pátio, a que obriga quem estiver mais à mão.
Primeiro foi o: "Estou desmarcada, 'tou desmarcada", o que levou algum tempo a entender, por não ter uma dicção muito perfeita (era mais pelo como soava).
Agora, antes de iniciar a primeira corrida para a bola (aquisição recente com os pontos da Galp), ei-la a gritar: "Vais levar uma abada".
E pronto, lá começa ela aos chutos, e ai de quem se lhe atravesse à frente.

quinta-feira, maio 11, 2006

Vamos na procissão


Amadeo de Souza-Cardoso, Procissão Corpus Christi, 1913

terça-feira, maio 02, 2006

A música mudou

A música agora é outra.

Boa é a vida, boa vai ela

Ir de barco para a praia. Andar a apanhar conquilhas de manhã (maré muito baixa) e comê-las ao almoço. Ou ir de comboio para a praia (um euro cada viagem) e comer um gelado na esplanada.

quinta-feira, abril 27, 2006

Energias renováveis















Rio Zêzere 2004
Com o petróleo a este preço temos de começar a treinar outros modos de transporte. Que tal começar pela canoagem?

quinta-feira, abril 20, 2006

Petróleo a 80 dólares

O FMI admite que o petróleo supere os 80 dólares no segundo semestre (no DN de hoje)

À procura de um número
Andamos enganados! O número já não interessa, 6 ou 7 e com qualquer casa decimal tanto me faz. Sou da geração dos que poderiam ter participado na construção de uma central nuclear, nos anos 70, em Ferrel, lembram-se? Agora temos duas construídas pelos espanhóis, nos rios que passam à nossa porta, no Douro e no Tejo. Também podíamos ter feito uma barragem no rio das gravuras, mas não fizémos, porque as gravuras não sabiam nadar, lembram-se? Acho que já não vamos ter "tempo" para fazer nada, nem TGV, nem novo aeroporto. "Tempo" é dinheiro, e o dinheiro gastamo-lo em combustíveis, para produzir energia. Quarenta anos para fazer uma revolução, mais trinta anos para chegar aqui, com os bolsos vazios, é de facto muito tempo para não fazer nada. E já nos andam a vender o cavaco...
(de um blog aqui ao lado em 2005-05-17)

quarta-feira, abril 19, 2006

Estarei a ficar velho?

Tecnicamente é uma verdade indiscutível. No entanto os argumentos utilizados são um acréscimo na intransigência, intolerância, resmunguice, teimosia, egoísmo. Pois eu acho que estou igualzinho (nos defeitos). Talvez seja a sensação de quem entra na faixa contrária da autoestrada e acha que os outros estão todos malucos. Parece que já estou preparado psicologicamente para enfrentar o mundo todo ao contrário. Talvez tenha vindo a perder qualidades. Mas deixar a luz acesa, a televisão ligada, a porta aberta, a sanita suja, o carro mal estacionado a ocupar dois lugares, a roupa abandonada no chão, tirar os sapatos sem desapertar os atacadores, cuspir para o chão, atirar lixo pela janela do carro, passar à frente na fila, e outras coisas semelhantes despertam em mim instintos nazis. Isto para não me estender em mais explicações sobre os sentimentos que me suscitam os drogados, homossexuais, pedintes, chicos espertos, e outros grupos marginais. Pois de facto estamos todos a ficar mais velhos ao mesmo ritmo, em cada dia um dia.

segunda-feira, abril 17, 2006

Histórias do desconhecido

Um desconhecido, que foi a minha casa, andou em cima dos meus chinelos Lacoste. Deixou-os sujos junto à banheira e percebi logo que era para eu os passar por água e pôr a secar. Está por provar a origem do lenho detectado na sola. Em cima do lava louça, virado ao contrário, como se estivesse lavado, estava o cinzeiro, sujo, apenas despejado no caixote do lixo, onde as beatas ficaram a aboborar. Percebi logo que era para o lavar e arrumar no sítio. Uma ponta de cigarro ficou apagada num vaso da varanda. Creio que a mensagem era de liberdade, tipo: o meu cinzeiro é o mundo. Também a removi, e à própria planta que de tão sequinha deve ter sugestionado este acto irreflectido. Só não percebi a da meia velha abandonada...

quarta-feira, abril 05, 2006

Desesperada







Estava eu deitado de nariz para o ar, já muito tarde, quando confirmei que a dona da minha casa estava desesperada (de sono) e não conseguia ver isto.

terça-feira, abril 04, 2006

Hoje não me recomendo

Já não vou à ginástica desde a maratona. Depois de uma fase de cinco dias com delirantes picos de febre que chegaram aos 37,6 ºC e de ontem estar tão rouco que nem sequer me ouvia, hoje, se baixo a cabeça, corre um fio de água do nariz. É um sofrimento atroz que alguém diz ser incomparável às dores de parto. Amanhã que mais me irá acontecer. Ao menos que o Benfica não perca.

quinta-feira, março 09, 2006

Para o infinito e mais além

Como se antevia aqui, após o jogo da Luz, estamos talhados apenas para grandes feitos. Problemas só mesmo com o Amadora e outros que tais. Hoje de manhãzinha, em Alvalade, lá aparecemos todos os três bairradinos benfiquistas de peito feito a recolher os louros. Para que conste também ganhámos o jogo de vólei.

segunda-feira, março 06, 2006

A Primeira Vez

Há uma primeira vez para tudo, até para ser convidado por um(a) filho(a) para almoçar em casa dele(a). Foi ontem, e estava tudo muito bom!

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

O mau da fita












Então não é que ontem deu, no canal 2, o Kilas, que, confirmei hoje, continua a não existir em DVD. Não tem explicação! Será que o filme português mais visto em Portugal (?) 121.269 espectadores, que fui ver ao cinema Éden (o local mais adequado) e que tento comprar há uns anos, desde 1981 que nunca foi editado para venda?

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Ia a passar e...

Pela terceira vez fui comprar The Last Waltz, com muita saída, neste Natal, como prenda de recurso para substituir prendas repetidas. Estava esgotado! Após ter encomendado, ia a passar e ouvi uma voz feminina que dizia, num grande ecran de plasma: “Play the old songs, Sam”. É verdade era a cena antes do Rick chegar. Resumindo... comprei o Casablanca!

Ninguém leva a mal

Teresa e Helena convidadas para Carnaval no Algarve (DN 16-02-2006)

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Versejando

Em dia de S. Valentim compra prendas às namoradas e também uma para ... tim, para ... mim, para ... o Quim.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

São muitos nomes ... e datas

Um miúdo da escola da minha filha M. convidou-a para a festa de anos. Como de costume liguei a responder e anunciei hesitante e distraído: “Sou o pai ... do D. C.”. Diz o querido filho para a mãe (no andar de cima): “Vá lá disse o nome de um cá de casa”.
Dias antes tinha-me ligado a minha filha E., e depois de muita conversa lá arrisca: ”Sabes que hoje faz anos a M.?...” Tinha-me esquecido! Para me redimir lá fui de saco da Fnac (o Egas Moniz costumava ir de corda ao pescoço) uns dias depois.

A retirada dos franceses

Na minha terra comemora-se a batalha do Bussaco (não sei se corresponde à festa chamada Bussaquinho que é na quinta-feira da Ascensão). No Bussaço faz-se (?) a reconstituição dessa batalha, travada em 27 de Setembro de 1810, e ainda existe um museu militar que guarda a história dessa resistência.
Compreendo portanto muito bem a contida mas indisfarçável alegria de quem lê à minha frente que “Depois de dezasseis anos de administração francesa ... voltou para mãos portuguesas”.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Alvíssaras...

... a quem conseguir descobrir a continuação da sequência numérica abaixo:

2,10,12,16,17,18,19,...

Aviso especial: Este passatempo não se destina a principiantes, e a solução (a publicar como comentário, dentro de alguns dias) pode provocar traumas psicológicos.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

ADHD a tua tia

O maduro pôs um comentário sugerindo um tratamento para uma perturbação de falta de atenção resultante da hiperactividade. Também temos um comentário com produtos para tratamento de piscinas. Deve ser resultado da consulta do site onde foi o alojado o filme das férias. Vendo o trailer não percebem o que fazem estas crianças muito agitadas nas enormes piscinas. Que Deus lhes recompense a boa intenção...
P.S. Este post é do fim do Verão. A seguir à publicação do já célebre Verão 2005 começaram com os comments automáticos e esta era a resposta, antes de me limitar a remover os ditos. Sabe-se lá porque me terei lembrado disto...

Play it again, Sam

Aqui está um blog que me diz qualquer coisa

terça-feira, fevereiro 07, 2006

É a globalização estúpido

Gates está em primeiro, Mittal vai em terceiro e há uma dúvida que me invade: quem é o segundo?

P.S. Eu bem que desconfiava que era o Buffett. Aqui vai a lista:
Bill Gates - EUA - $51.5 bilhões
Warren Buffett - EUA - $44.0 bilhões
Lakshmi Mittal - Índia - $25.0 bilhões (era No. 62 in 2004)
Carlos Slim Helú - México - $23.8 bilhões
Alwaleed Bin Talal Bin Abdulaziz Al Saud - Arábia Saudita - $23.7 bilhões

P.P.S. Isto dos bilhões soa mal que se farta! Nós temos a versão "fina" dos milhares de milhões.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Rios de dinheiro

[ou "Filha, já sou empresário!"]

A Technip Portugal, até agora sob controlo da francesa com o mesmo nome, do grupo Total, foi alvo de um management buy-out (MBO), que possibilitou a passagem da gestão para mãos portuguesas. "Havia vários grupos estrangeiros interessados na compra da Technip Portugal, o que nos levou a avançar com o MBO, processo que foi concluído ontem", afirmou ao DN Gomes da Cruz, da direcção da empresa.

[daqui]

Um salto na evolução
















Tudo começou quando esta senhora “obrigou” este senhor a mandar o filho estudar para a universidade em Lisboa. Por isso é que agora estamos todos aqui sentados a olhar para este blog. Senão outro galo cantaria todas as manhãs, bem cedo.

terça-feira, janeiro 31, 2006

Os Primos


Há 30 anos eram assim os primos. Junto à antiga casa de uns e nova casa de outros, atrás o R4 expectante, estavam de partida para um pic-nic.