quinta-feira, junho 30, 2005

São cinco!

O meu post anterior foi completado para que não restem dúvidas de que são cinco. A minha encantadora esquecida publicou esta foto magnifica, em que eu, por volta dos cinco anos, ensaio à carga a minha camioneta de madeira, que, contou-me alguém pesaroso, destruí (desconstruí) completamente.

Parabéns, Kim!

De onze em onze


Canaletto (Giovanni Antonio Canal), The Campo di Rialto, 1758-63

Aos 11, morava por cima da estação dos CTT, andava no colégio, não ía para a praia nas férias por causa da poupança para construir a casa (naquele tempo os empréstimos obtinham-se na família porque uma hipoteca da casa era a vergonha social)
Aos 22, já estava casado, uma filha pequena (outra viria encantar-me um ano depois), vivia em Campolide, quase a acabar o curso, part-time nos CTT (não era a colar selos)
Aos 33, outra vez casado, T1 na Graça, mais um bébé, um rapaz, a ver os eléctricos a passar, trabalhava na ferrugem (também faziam comboios em inox)
Aos 44, definitivamente ajuntado, outro menino, bem comportado, apartamento desafogado no Infantado, andava pelas feiras (nada que se compare com ciganos)
Aos 55, ajuntamento continuado, prometendo eternizar-se, “chalet” na Ponte, mais uma menina rabina, metido em engenharias (aspirando a empresário)

segunda-feira, junho 27, 2005

Nos desenhos da Escola

O MEU PAI... Dá muitos beijinhos, dá palmadas quando eu me porto mal e joga futebol (?) (2005-03-17).
EU GOSTO DA MÃE... Porque é muito querida e dá-me beijinhos (2005-04-28).

sexta-feira, junho 17, 2005

Da minha aldeia


Sandro Botticelli, Birth of Venus, 1482 (Andy Warhol )

Da minha aldeia veio quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.


Alberto Caeiro ou Fernando Pessoa -
O Guardador de Rebanhos

sexta-feira, junho 03, 2005

Na fase holandesa


Berckheyde, Gerrit Adriaensz - The Bend in the Herengracht near the Nieuwe Spiegelstraat in Amsterdam 1672

quinta-feira, junho 02, 2005

NÃO?


Heyden, Jan van der - The New Town Hall in Amsterdam after 1652

Estes senhores dizem Não porque sim! Porque andam de bicicleta, comem queijo e vêm passar férias a Portugal quando lhes apetece.
Nós diremos Sim, porque não? Queremos andar de BMW, comer marisco e ir passar férias a Cuba.